METANO RUMINAL E O USO DE TANINOS CONDENSADOS COMO ESTRATÉGIA DE MITIGAÇÃO

Autores

  • Maria Fernanda Correia da Silva Carrega
  • Ariane Dantas

DOI:

https://doi.org/10.3738/21751463.1831

Palavras-chave:

ruminante, fermentação ruminal, plantas taniníferas

Resumo

São crescentes as preocupações em relação ao meio ambiente, enfatizando-se o aquecimento global. Neste contexto, as atividades antrópicas, como a queima de combustíveis fósseis, a produção de dejetos urbanos, juntamente com a produção agrícola e animal, são consideradas as principais atividades responsáveis pela emissão de gases que causam o aumento do efeito estufa na atmosfera, tais como dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O). O Brasil por possuir o maior rebanho comercial de bovinos do mundo e utilizar primordialmente as forrageiras tropicais como base de alimentação destes animais tem sido apontado como considerável produtor de CH4, o que tem causado grande preocupação a comunidade científica, devido ao fato de que este gás possui efeito mais nocivo do que o CO2, em relação aos prejuízos ambientais que pode causar. Desta forma, há necessidade da implementação de práticas que visem o aumento da eficiência zootécnica nos sistemas pecuários, associado ao manejo nutricional dos animais. A melhoria das práticas alimentares em sistemas de produção animal nos trópicos, como o uso de alimentos contendo taninos condensados parece ser uma interessante alternativa na tentativa de mitigar a emissão de CH4, podendo também resultar em benefícios ambientais, bem como econômicos. Deste modo, esta revisão tem por objetivo analisar os principais aspectos relacionados as emissões de CH4 entérico de ruminantes, bem como destacar a atuação de taninos condensados na dieta de ruminantes como inibidores da metanogênese.

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Publicado

05.12.2017

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