LIMITES E CONTRADIÇÕES DO DESENVOLVIMENTO EM MICHAEL PORTER: POSSIBILIDADES EM OMAR AKTOUF E MILTON SANTOS
Resumo
Desenvolvimento, no campo dos estudos/práticas organizacionais, tem se articulado como um conceito/ação fundamental atualmente. Tomado em função do paradigma dominante, propõe um objetivo ampliado: estabelecer referência para a aproximação da atividade produtiva das corporações com a sociedade. Assim, a partir da confrontação teórica crítica (BOURDÉ; MARTIN, 1983; HOBSBAWM, 1998) buscou-se analisar o tema, enquanto articulação ideológica, baseada no pensamento de Michael Porter pela ênfase desenvolvimentista, em contraposição com as ideias de Aktouf (2004) e Santos (2010) identificando então implicações, limites e contradições deste modelo hegemônico. Tais considerações tornam premente a necessidade de que, se de fato, existe uma nova preocupação, capaz de redirecionar o conceito de desenvolvimento, como está apregoada em ações sociais e ambientais, tanto em empresas, quanto em arestas da sociedade, não pode estar atrelada às premissas do modelo de competitividade dominante.
Palavras-chave
Desenvolvimento; Paradigma Dominante; Michael Porter.
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PDFDOI: https://doi.org/10.3738/1982.2278.1506