USO DE ANIMAIS NO ENSINO DA MEDICINA VETERINÁRIA: MÉTODOS SUBSTITUTIVOS
DOI:
https://doi.org/10.3738/1982.2278.2934Palavras-chave:
Animais vivos. Aulas práticas. Ensino superior. Métodos humanitários. Recursos didáticos.Resumo
A utilização de animais vivos como recurso didático tem sido discutida e questionada sob muitas perspectivas. Essa prática é defendida por docentes que acreditam na construção de conceitos por meio da manipulação dos animais, porém é questionada por outros educadores e profissionais, por meio de argumentações de ordem ética, técnica e psicológica, não havendo assim um consenso. Apesar da existência de alternativas, alguns procedimentos cirúrgicos em animais são considerados por alguns essenciais para a formação do profissional por proporcionarem ao estudante desenvolvimento da habilidade cirúrgica e treinamento emocional. Por outro lado, evidencia-se que o uso abundante e desnecessário em diversas situações torna-se alvo de críticas e questionamentos, por poder indicar aos alunos que animais são itens descartáveis, como qualquer material didático, desencadeando um processo de “dessensibilização” dos estudantes quanto ao sofrimento dos animais. Todavia, para que estes deixem de ser utilizados, torna-se necessária a identificação de recursos substitutivos realmente funcionais, que propiciem aprendizado eficiente e satisfatório. Ainda não está claro, quais as dificuldades encontradas para a supressão definitiva dessas práticas e quanto isso pode influenciar a formação dos alunos de medicina veterinária. Assim, observou-se que mais informações e discussões sobre o tema são fundamentais para fomentar uma visão crítica sobre esse assunto. A adoção de métodos substitutivos ao uso de animais é uma prática ética, legal e de respeito e cuidado para com a vida, sendo assim uma tendência que se mostra importante para que ocorra a reestruturação das práticas de ensino.Downloads
Publicado
31.10.2018
Edição
Seção
Artigos
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USO DE ANIMAIS NO ENSINO DA MEDICINA VETERINÁRIA: MÉTODOS SUBSTITUTIVOS. (2018). Nucleus, 15(2), 251-264. https://doi.org/10.3738/1982.2278.2934